O local escolhido para o show foi a Concha Acústica do Teatro Castro Alves, uma das casas mais bem estruturadas da cidade. O “pontapé inicial” da noite de Reggae foi dada pela Mano Brother, banda baiana de pop-reggae, influenciada por diferentes ritmos da música brasileira, a exemplo de Cidade Negra, Alceu Valença e Davi Moraes. O público mais uma vez compareceu em peso e lotou o espaço, mostrando toda a força que o Reggae tem na Bahia.

Logo em seguida, a Diamba, formada por Duda (vocal), Renato Nunes (baixo), Caio Frenn (bateria), Paulo Marola (guitarras), Joab Nunes (percussão) e Tilson Santana (teclados) subiu ao palco para tocar os seus sucessos. O repertório do show foi baseado no primeiro DVD/CD ao vivo do grupo – “10 Anos ao Vivo”. A banda Diamba mostrou mais uma vez que continua sendo uma das mais populares do cenário baiano, fazendo o público cantar quase todas as suas músicas.

Fechando a noite, a banda carioca Ponto de Equilíbrio teve a primeira oportunidade de fazer um show para o seu público direcionado. Apesar de haver se apresentado algumas vezes em Salvador, o grupo sempre esteve dividindo palco com diversas atrações, fazendo com que o tempo de show fosse reduzido e o público heterogêneo. A oportunidade foi muito bem aproveitada pelo grupo, que nasceu na Vila Isabel/RJ. De forma impressionante, foi quase que impossível ouvir a voz de Hélio Bentes (vocal) durante o show, mas não pelo sistema de som da Concha Acústica ser ruim (muito pelo contrário), e sim porque os baianos cantaram com fervor todos os sucessos da banda que saiu satisfeita.